quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Saiba Como Cuidar Bem dos Rins

SAIBA COMO CUIDAR BEM DOS RINS.

OS RINS

É cada um dos dois   órgãos  excretores, em forma de  feijão (tendo no ser  humano,  aproximadamente 11 cm de comprimento, 5 cm de largura e 3 cm de espessura).
É o principal órgão do sistema excretor . Os rins filtram produtos do metabolismo de aminoácidos (especialmente uréia) do sangue, e os excretam, com água, na urina; a urina sai dos rins através dos ureteres, para a bexiga.

LOCALIZAÇÃO
Em humanos, os rins estão localizados na região posterior do abdomen, atrás do peritoneo, motivo pelo qual são chamados de órgãos retroperitoneais. Existe um rim em cada lado da coluna; o direito encontra-se logo abaixo do fígado e o esquerdo abaixo do baço.
Em cima de cada rim encontramos a glândula suprarrenal.


Os rins estão, aproximadamente no mesmo nível que as vértebras T12 a L3, sendo que o rim direito localiza-se um pouco mais inferiormente que o esquerdo. O pólo superior de cada rim está encostado na décima primeira e décima segunda costelas e ambos encontram-se envoltos por um coxim de gordura, com finalidade de proteção mecânica.
Os rins são duas glândulas da cor vermelha escura colocadas simetricamente ao lado da coluna vertebral, na região lombar. Medem 10cm de largura e pesam cerca de 150gr cada um. O peritoneo membrana serosa que cobre a superficie superior do abdómen, prende-os fortemente contra a parede abdominal. A extremidade supérior de cada rim é coberta por uma glândula edócrina, a glândula suprarrenal.

QUAIS AS FUNÇÕES DOS RINS.
Funcionando como filtros altamente seletivos, são responsáveis por limpar o sangue das impurezas do corpo. Caso não funcionem corretamente, as impurezas se acumulam e a pessoa ficará intoxicada pela uréia e demais substâncias tóxicas que seu próprio metabolismo produziu (endógenas) ou que a pessoa internalizou (exógenas) como remédio, drogas ou agrotóxicos.
Mas, além da sua função vital de eliminar substâncias tóxicas, os rins também desempenham muitas outras funções. E, devido ao fato de passar pelo sistema renal todos os líquidos corporais, seu bom ou mau desempenho pode afetar, sem exceção, todos os demais órgãos e sistemas do organismo. Confira abaixo as principais funções do sistema renal:
- Filtrar todos os líquidos corporais com a produção da urina para exercer sua função principal que é de desintoxicação e excreção;
- Eliminar substâncias tóxicas endógenas oriundas do metabolismo, como por exemplo, a uréia e a creatinina;
- Eliminar substâncias exógenas como medicações, antibióticos, aditivos químicos e drogas;
- Manter o equilíbrio de eletrólitos no corpo humano, tais como sódio, potássio, cálcio, magnésio, fósforo, bicarbonato, hidrogênio, cloro e outros;
- Regular o equilíbrio ácido-básico, buscando manter constante o pH ideal do organismo que deve ser levemente alcalino, idealmente entre 7,36 a 7,42;
- Regular a pressão e o volume de líquido corporal, retendo ou eliminando o excesso de água do organismo, ou seja, manter a pressão e o volume hídrico constante;
- Regular a composição sanguínea de células vermelhas, sais minerais, hormônios, nutrientes e outros;
- Regular a nutrição de ossos e dentes;
- Produção de hormônios como a eritropoietina que estimula a produção de hemácias (células vermelhas do sangue), a renina que eleva a pressão arterial, a vitamina D que atua no metabolismo dos ossos e regula a concentração de cálcio e fósforo no organismo, além das cininas e prostaglandinas.

SINTOMAS QUE SINALIZAM DESEQUILÍBRIO NA ESSÊNCIA VITAL DOS RINS
São alertas de que deve ser procurada orientação médica:
- Inchaços freqüentes, principalmente de pernas e pés;
- Alterações no aspecto da urina: cor de coca-cola, sanguinolenta, espumosa;
- Urina em excesso pode sinalizar diabetes;
- Pouca urina e ardor à micção;
- Palidez constante;
- Aumento de pressão arterial, náuseas e vômitos;
- Boca seca ou gosmenta e hálito cetônico;
- Ossos e dentes muito frágeis ou sensíveis;
- Asma e bronquites;
- Problemas de zumbido e audição e;
- Dores lombares.
- Cansaço progressivo;
- Debilidade generalizada;
- Fadiga ao realizar esforços pequenos ou moderados;
- Insónia progressiva (o doente tem de tomar medicação para dormir);
- Perda do apetite;
- Alterações menstruais em mulheres jovens;
- Tendência para as hemorragias na pele;
- Perdas de sangue pelo aparelho digestivo.

AS DOENÇAS RENAIS TÊM CURA?
É grande o número de pessoas que sofrem de doença renal no Brasil. Existem cerca de 60 mil pacientes em programas de tratamento de diálise. Neste ponto, significa que os rins dessas pessoas deixaram de funcionar, havendo necessidade de tratamento substitutivo renal: hemodiálise, diálise peritoneal ou transplante renal.
As doenças mais perigosas para os rins são a diabetes e a hipertensão por serem doenças silenciosas e indolores. Em geral, o paciente não toma providências para um pronto reestabelecimento do equilíbrio do organismo e os rins, até que se torna um problema renal crônico.
Portanto, é importante que qualquer uma das doenças (ou sintomas) listadas acima seja diagnosticada e tratada no início para não ser necessária diálise ou transplante no futuro.
PROVAS DA FUNÇÃO RENAL
A função renal pode ser avaliada através da análise de uma amostra de sangue, assim como de uma amostra de urina. A velocidade de filtração renal pode ser estimada através da dosagem da creatinina sérica, um produto de degradação metabólica. A concentração do nitrogênio uréico sangüíneo (BUN, blood urea nitrogen) também pode indicar como os rins estão funcionando, embora muitos outros fatores possam alterar essa concentração. O clearance da creatinina (um exame mais acurado) pode ser estimado através de uma amostra de sangue, utilizando-se uma fórmula que relaciona a concentração sérica da creatinina à idade, ao peso e ao sexo do indivíduo. A sua determinação exata exige a coleta da urina de 24 horas.

Métodos de Diagnóstico por Imagem :

- A radiografia abdominal pode revelar o tamanho e a posição dos rins, mas, para esse objeti-vo, a ultra-sonografia normalmente é melhor.

- A urografia intravenosa é uma técnica radiográfica utilizada para visualização dos rins e do trato urinário inferior. Um contraste (substância radiopaca) que pode ser visualizado nas radiografias é administrado pela via intravenosa. Comumente, ele concentra nos rins em menos de 5 minutos. A seguir, são realizadas radiografias. Esta técnica gera imagens dos rins e da passagem do contraste através dos ureteres para o interior da bexiga. A urografia intravenosa não produz resultados satisfatórios em indivíduos que apresentam uma má função renal e não conseguem concentrar o contraste.

- Após a injeção de um contraste para a realização de um procedimento radiológico, a insuficiência renal aguda ocorre como efeito adverso em menos de 1 em cada 200 casos. A causa da insuficiência renal é desconhecida, mas o risco é maior para os indivíduos idosos ou para aqueles com insuficiência renal, diabetes mellitus, desidratação ou mieloma múltiplo. Quando um estudo radiográfico contrastado deve ser realizado em um indivíduo de alto risco, o médico deve certificar-se que ele recebeu líquidos intravenosos previamente. Além disso, o médico utilizará uma dose menor de contraste para reduzir o máximo possível o risco. Algumas vezes, é realizado um exame alternativo como, por exemplo, a tomografia computadorizada (TC).

- A cistografia, visualização radiográfica da bexiga, é realizada como parte da urografia intrave-nosa. No entanto, a cistografia retrógrada, realizada com a introdução do contraste através da uretra, freqüentemente fornece mais informações sobre a bexiga e os ureteres. As radiografias são realizadas antes, durante e após a micção.

- Na urografia retrógrada, um contraste similar ao utilizado na urografia intravenosa é introduzida diretamente através de um endoscópio (aparelho de visualização) ou de um cateter até o ureter. Esta técnica fornece boas imagens da bexiga, dos ureteres e da porção inferior dos rins quando os resultados da urografia intravenosa são insatisfatórios. A urografia retrógrada também é útil na investigação de uma obstrução ureteral ou na avaliação de um paciente alérgico a contrastes intravenosos. As desvantagens dessa técnica são o risco de infecção e a necessidade de anestesia.

- A ultra-sonografia utiliza ondas sonoras para gerar uma imagem das estruturas anatômicas. A técnica é simples, indolor e segura. Ela pode ser usada para estudar os rins, os ureteres e a bexiga, com a vantagem adicional de gerar boas imagens mesmo quando a função renal está diminuída. A ultra-sonografia fornece algumas informações indiretas sobre a função renal. Os médicos utilizam a ultra-sonografia para medir a taxa de produção de urina no feto com mais de 20 semanas através da mensuração das alterações do volume da bexiga. Essa informação ajuda o médico a determinar o grau de adequação da função renal do feto. Para os recém-nascidos, a ultra-sonografia é o melhor método para se investigar massas abdominais, infecções do trato urinário e suspeitas de defeitos congênitos do sistema urinário, pois trata-se de um procedimento simples e cujos resultados são altamente acurados.

- O exame de ultra-sonografia é um método excelente para se estimar o tamanho dos rins e se diagnosticar várias alterações renais, inclusive o sangramento renal. A ultra-sonografia é utili-zada para se localizar o melhor local para a realização de uma biópsia. Ela também é o melhor método para os indivíduos com insuficiência renal avançada, cujos rins não concentram con-trastes, ou para aqueles que não conseguem tolerar essas substâncias.

- A ultra-sonografia permite uma visualização nítida de uma bexiga cheia de urina. Embora a ultra-sonografia consiga identificar tumores da bexiga, a tomografia computadorizada (TC) é mais confiável.

- A tomografia computadorizada (TC) é mais cara que a ultra-sonografia e a urografia intravenosa, mas possui algumas vantagens. Como a tomografia computadorizada pode diferenciar as estruturas sólidas daquelas com conteúdo líquido, ela é uma técnica mais útil para a avaliação do tipo e da extensão dos tumores renais ou de outras massas que deformam o trato urinário normal. Para se obter mais informações, pode ser administrado um contraste pela via intravenosa. A tomografia computadorizada pode ajudar a determinar se um tumor estendeu-se além do rim. Quando, durante uma TC, é injetada uma mistura de ar e de contraste no interior da bexiga, pode-se observar claramente o contorno de um tumor de bexiga.

- A angiografia, que implica na injeção de um contraste pela via intra-arterial, é o mais invasivo dos métodos de diagnóstico por imagem de avaliação dos rins, sendo reservado para situações especiais como, por exemplo, quando o médico precisa avaliar o suprimento sangüíneo aos rins. Em muitos hospitais, a angiografia convencional está sendo substituída por técnicas de TC em espiral. Essas técnicas utilizam computadores para melhorar as imagens produzidas quando são utilizadas quantidades muito pequenas de contraste. As complicações da angiografia podem incluir a lesão da artéria puncionada e dos órgãos vizinhos, reações ao contraste e hemorragia.

- A venografia é um método de diagnóstico por imagem que utiliza contrastes. As complicações são raras e, comumente, limitam-se ao extravasamento de sangue e de contraste em torno do local da injeção. Podem ocorrer reações alérgicas ao contraste.

- A ressonância magnética (RM) pode fornecer informações sobre massas renais que não são fornecidas por outras técnicas. Por exemplo, a forma de um tumor pode ser determinada baseando-se nas imagens tridimensionais produzidas pela RM. Massas renais sólidas parecem diferentes das massas ocas (císticas) e a imagem de um cisto com conteúdo líquido ajuda o médico a diferenciar uma hemorragia de uma infecção. Além disso, a RM produz imagens excelentes dos vasos sangüíneos e das estruturas localizadas em torno dos rins, de modo que o médico pode estabelecer uma grande variedade de diagnósticos. No entanto, os depósitos de cálcio e os cálculos renais não são bem visualizados e, nestes casos, a tomografia computadorizada gera imagens mais claras.

QUEM PODE TRATAR AS DOENÇAS RENAIS?
- O clínico geral ou nefrologista (que é o médico clínico especialista em rins) podem diagnosticar, prevenir e tratar alopaticamente as doenças renais.
- Bons profissionais formados pela Medicina Tradicional Chinesa e a Medicina Ayurvédica Hindu são excelentes para diagnosticar com precisão holística e precocemente prevenir muitas doenças, dar orientações sobre alimentação, desintoxicação e exercícios físicos/respiratórios, e por último integrar tratamentos de cura.

TRATAMENTO
Interromper os medicamentos ou reduzir suas doses pode ser necessário quando o tratamento provoca problemas nos rins. Se você está tomando indinavir, beba pelo menos dois litros de água por dia, ou mais, quando estiver calor, ou quando estiver se exercitando. A infecção urinária deve ser tratada rapidamente com os antibióticos apropriados. Algumas formas de nefrite (inflamação dos rins) podem ser tratadas. Se há muita perda de proteína e oedema (inchação), diuréticos e uma dieta rica em proteínas podem ser recomendados. O açúcar elevado no sangue e a press

Tratamento conservador:
é o tratamento realizado por meio de orientações importantes, medicamentos e dieta, visando conservar a função dos rins que já têm perda crônica e irreversível, tentando evitar, o máximo possível, o início da diálise - tratamento realizado para substituir algumas das funções dos rins, ou seja, retirar as toxinas e o excesso de água e sais minerais do organismo.
Transplante renal: é a forma de tratamento em que, por meio de uma cirurgia, o paciente recebe um rim de um doador (vivo ou cadáver). Neste tratamento o paciente tem que fazer uso de medicações que inibem a reação do organismo contra organismos estranhos, neste caso, o rim de outra pessoa, para evitar a rejeição do “novo rim”. Necessita de acompanhamento médico contínuo.

Tipos de diálise:
Hemodiálise: diálise realizada por meio da filtração do sangue. O sangue é retirado pouco a pouco do organismo através de uma agulha especial para punção de fístula arteriovenosa* ou cateter (tubo) localizado numa veia central do pescoço, bombeado por uma máquina e passa por um filtro onde vão ser retiradas as toxinas e a água que estão em excesso no organismo. Depois de “limpo”, o sangue volta para o corpo através da fístula ou do cateter. A hemodiálise é realizada em clínicas especializadas, no mínimo 3 vezes por semana e tem uma duração de aproximadamente 3-4 horas.

Diálise peritoneal: diálise realizada através de uma membrana (fina camada de tecido) chamada peritônio. O peritônio está localizado dentro da barriga e reveste todos os órgãos dentro dela. Ele deixa passar, através de seus pequenos furos, as toxinas e a água que estão em excesso no organismo. A diálise peritoneal é feita com a colocação de um líquido extremamente limpo dentro da barriga através de um cateter. O líquido deve permanecer dentro da barriga por um período determinado pelo médico e, quando ele for retirado, vai trazer junto com ele as toxinas e o excesso de água e sais minerais. Esta diálise é feita em casa, após o treinamento do paciente e de seus familiares.

*Fístula arteriovenosa: ligação entre uma pequena artéria e uma pequena veia, com a intenção de tornar a veia mais grossa e resistente, para que as punções com as agulhas de hemodiálise possam ocorrer sem complicações. A cirurgia é feita por um cirurgião vascular e com anestesia local.

O QUE É INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA ?
- Como o próprio nome indica, com a incidência da doença os rins passam a desempenhar suas funções de maneira insuficiente. Como o processo se desenvolve de maneira lenta e gradual, diz-se que a doença é crônica.
- Durante este processo o organismo procura se adaptar de múltiplas formas para sobreviver e a insuficiência renal pode manter-se assintomática, permitindo ao paciente uma vida normal durante muito tempo.
- Os sintomas ou moléstias mais conhecidos são: hipertensão arterial, urina com sangue, urina com espuma (presença de proteínas na urina), edemas, eliminação de urina muito clara (como água), anemia (palidez, cansaço, dor no peito e sonolência).
- Quando a enfermidade está muito avançada, pode haver perda do apetite, náuseas, vômitos, cãibras, prurido (coceira), perda de memória, falta de concentração, tremores, insônia ou sonolência.

QUAIS AS DOENÇAS QUE PODEM LEVAR À INSUFICIÊNCIA REAL?
No Brasil, a inflamação crônica dos rins - ou nefrite - ainda é a principal causa de insuficiência renal, seguida do diabetes e da hipertensão arterial (pressão alta). Cálculos renais (pedras nos rins), infecções urinárias de repetição e doenças menos freqüentes, como a doença policística dos rins, também podem gerar a insuficiência. Ao contrário do que se pensa, muitas dessas doenças podem se manifestar já na infância.

PORQUE A PESSOA COM INSUFICIÊCIA RENAL FICA PÁLIDA ?
Porque o rim normalmente produz um hormônio chamado eritropoietina, que regula a produção de sangue na medula óssea. Quando os rins estão cronicamente doentes, diminuem de tamanho e passam a produzir menos hormônios, causando a anemia.

O QUE EU FAÇO SE OS RINS JÁ ESTIVEREM DEFICIENTES ?
Existem alguns cuidados que você deve tomar para evitar maior perda de função:
Se a sua pressão estiver alta é importante normalizá-la através da redução do peso, redução do sal na dieta, de exercícios físicos e medicamentos.
Reduza a ingestão de proteínas, principalmente as de origem animal. Isto poderá ser feito com o auxílio de uma nutricionista.

APROVEITAMENTO DO FILTRADO GLOMERULAR
Dos 600 litros do filtrado glomerular produzido diariamente pelos rins, forma-se apenas 1,5 litro de urina, portanto, mais de 98% da água do filtrado foi reabsorvida, principalmente na região da alça de Henle.
Os capilares que reabsorvem as substâncias úteis dos túbulos renais se reúnem para formar um vaso único, a veia renal, que leva o sangue para fora do rim, em direção ao coração.

CONSTITUIÇÃO DOS RINS
Cada rim é constituído por 1 a 4 milhões de néfrons, que são as unidades funcionais dos rins, pois é capaz de realizar todas as funções renais. Este, por sua vez, é constituído por uma região dilatada, denominada corpúsculo renal ou de Malpighi (composto pelo glomérulo e pela cápsula de Bowman), pelo túbulo contorcido proximal, pelas regiões delgada e espessada da alça de Henle, pelo túbulo contorcido distal e pelos túbulos e ductos coletores.


O QUE SÃO OS NÉFRONS ?
O néfrom é uma longa estrutura tubular microscópica que possui, em uma das extremidades, uma expansão em forma de taça, denominada cápsula de Bowman, que se conecta com o túbulo contorcido proximal, que continua pela alça de Henle e pelo tubo contornado distal, este desemboca em um tubo coletor. São responsáveis pela filtração do sangue e remoção das excreções.

PEDRA NOS RINS
Cálculos renais são grãos ou pedras que se formam devido à cristalização de certos sais minerais concentrados em nosso organismo. Alojando-se nos rins ou na bexiga, eles causam dores agudas.
A ingestão de bastante líquido aumenta a quantidade de urina, que, ao ser eliminada, possibilita a saída de pequenos cálculos. Quando a pedra for maior e não puder ser eliminada pela uretra, é preciso fazer uma cirurgia para retirá-la.
Pessoas com tendência à formação de cálculos renais devem beber muito líquido, mesmo depois de operadas. Isso contribui para evitar novas cristalizações de sais minerais. Regime alimentar especial é também recomendado pelo médico.

GRUPOS DE RISCO :
Sexo masculino (apesar de atingir ambos os sexos, a doença renal parece progredir mais rapidamente nos homens);
Idosos;
Obesidade, definida por um índice de massa corporal (relação entre o peso e o quadrado da altura) superior a 30;
Diabéticos (diabetes mellitus, sobretudo a diabetes tipo 2);
Indivíduos com hipertensão arterial.

NÃO ESQUEÇA!
Entender sua doença e as suas conseqüências, fará com que você tenha um maior controle sobre suas queixas e maior facilidade de seguir o tratamento.

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