Tornou-se costume em várias culturas
montar um presépio quando é chegada a época de Natal. Variam em tamanho, alguns
em miniatura, outros em tamanho real. O primeiro presépio do mundo teria sido
montado em argila por São Francisco de Assis em 1223. Nesse ano, em vez de
festejar a noite de Natal na Igreja, como era seu hábito, o Santo fê-lo na
floresta de Greccio, para onde mandou transportar uma manjedoura, um boi e um
burro, para melhor explicar o Natal às pessoas comuns, camponeses que não
conseguiam entender a história do nascimento de Jesus. O costume espalhou-se
por entre as principais Catedrais, Igrejas e Mosteiros da Europa durante a
Idade Média, começando a ser montado também nas casas de Reis e Nobres já
durante o Renascimento. Em 1567, a Duquesa de Amalfi mandou montar um presépio
que tinha 116 figuras para representar o nascimento de Jesus, a adoração dos
Reis Magos e dos pastores ao Menino Jesus e o cantar dos anjos. Foi já no
Século XVIII que o costume de montar o presépio nas casas comuns se disseminou
pela Europa e depois pelo mundo.
A história do presépio
de Natal
Ao lado do pinheirinho e dos presentes, o
presépio é talvez uma das mais antigas formas de caracterização do Natal. A
palavra presépio significa “um lugar onde se recolhe o gado; curral, estábulo”.
Porém, esta também é a designação dada à representação artística do nascimento
do Menino Jesus num estábulo.
Os cristãos já celebravam a memória do
nascimento de Jesus desde finais do séc. III, mas a tradição do presépio, na
sua forma atual, tem as suas origens no século XVI. Antes dessa época, o
nascimento e a adoração ao Menino Jesus eram representadas de outras maneiras.
As primeiras imagens do que hoje conhecemos como presépio de natal foram
criadas em mosaicos no interior de igrejas e templos no século VI e, no século
seguinte, a primeira réplica da gruta no Ocidente foi construída em Roma.
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